No domingo, dia 15 de junho, acontece a edição do 8ª Edição do FestRio Judaico, maior evento da comunidade judaica do Rio de Janeiro. A celebração da cultura milenar será na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, das 10h às 18h, com muita tradição e sabores.
A programação do evento vai surpreender o público ao unir a cultura do povo hebreu à ginga carioca. Entre as atrações estão apresentações do Grupo Pra Te Emocionar, com os pagodeiros Cimazinho Machado, Tanne Dely e o percussionista Carlinhos PTE.
No repertório do grupo de Realengo, o público vai poder conferir canções de compositoras e cantoras brasileiras, que já estão sendo ensaiadas em hebraico. A tarde ipanemense também será animada por shows de Dani Flomin, George Israel (ex-Kid Abelha), além de dança e apresentações culturais e debates.
O destaque desta edição é a exposição “O Rio Judaico: A Cidade pelo Olhar de Samuel Malamud”, que ficou em cartaz no saguão da Câmara Municipal em maio, com grande sucesso. A mostra apresenta uma nova perspectiva sobre a história da capital fluminense, vista a partir da contribuição da comunidade judaica.
Em Ipanema, o público poderá apreciar relíquias do pioneiro ucraniano, Samuel Malamud, incluindo registros raros da antiga Praça Onze, que desapareceu em 1941 para dar lugar à Avenida Presidente Vargas. Coube a Samuel, primeiro cônsul de Israel no Brasil, eternizar o período histórico tão importante para a cidade do Rio de Janeiro e para as comunidades carioca e judaica.
Os animais de estimação também serão bem-vindos. Como em outras edições, os organizadores do evento vão montar uma área pet onde os bichinhos poderão se divertir com higiene e segurança, para a alegria dos tutores. No local, também haverá uma feira de adoção de cães e gatos.
No domingo, o público pode esperar muitas barracas de comidas típicas, de artesanato, de arte venezuelana, além da tenda cultural, onde serão ministradas seis palestras sobre temas, como antissemitismo e o contexto geopolítico israelense na atualidade.
Nem todos os judeus são sionistas e isso deve ser manifestado no “Rio Judaico”. Gaza resiste!