O Rio de Janeiro deu um o importante para integrar universidades, empresas e poder público em torno de um objetivo comum: transformar o conhecimento acadêmico em soluções práticas para a sociedade e a economia. Foi lançada nesta quinta-feira (12), na Casa Firjan, a Aliança pela Inovação, rede que vai reunir mensalmente representantes de instituições de pesquisa, startups, fundos de investimento e órgãos governamentais para debater caminhos e projetos.
A iniciativa surgiu durante o Rio Innovation Week do ano ado e ganhou corpo nos últimos meses, até ser formalizada no encontro desta semana. A proposta é criar uma ponte concreta entre o que se produz nas universidades e o que precisa ser aplicado nas empresas e no setor produtivo fluminense.
“Há quase 70 instituições de ensino superior e 700 startups no Rio. Precisamos que a produção acadêmica chegue às empresas mais rapidamente”, afirmou Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan. “Falta a proximidade com a indústria. Há muito o que fazer.”
A nova aliança já nasce com um grupo expressivo de participantes: PUC-Rio, UFRJ, UERJ, UFF, UFFRJ, UENF, Fiocruz, IMPA, INPI, CBPF, CEFET-RJ, IFRJ, IBMEC, Invest.Rio, INPO, Bip Consulting, Dobra Tech, MSW Capital, Maravalley, além da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio.
“A universidade precisa sair da zona de conforto. Todas as áreas devem se voltar para resolver três questões urgentes: mudanças climáticas, inteligência artificial e desigualdades sociais”, defendeu Tatiana Roque, secretária municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Queremos transformar o Rio na capital da inovação. Para isso, precisamos unir setores público e privado, universidades e sociedade civil.”
A expectativa é que mais instituições se juntem à Aliança nos próximos meses. O grupo pretende atuar como um catalisador para projetos intersetoriais, acelerando parcerias e garantindo que as ideias produzidas em laboratórios e salas de aula saiam do papel e ganhem espaço no mercado.